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Canteiros Flutuantes - São vasos feitos em caixas de madeira típicas de feira, preenchidos com substrato e plantas recolhidos em terrenos baldios, não havendo espaço para plantas ornamentais de floriculturas, mas sim para aquelas plantas pioneiras que desbravam o solo revirado e exposto ainda presente na urbe.

Uma ação política pautada no deslocamento de plantas presentes em terrenos residuais sob risco de ocupação arquitetônica, assim essas se movem e se posicionam na calçada em frente ao canteiro de obra, nos largos do centro da cidade, em depósitos em terrenos baldios, esperando por adoção e providências dos cidadãos! Plantas 'sem terra' em busca de novos jardins. A partir da inserção de vasos caixas em um contexto público, cria-se um diálogo com a população a fim de evidenciar a condição de abertura, respiro, germinação e biodiversidade presente nos terrenos vagos. Na medida em que as plantas e arranjos feitos em terrenos baldios são levados a outras áreas, evidencia-se a condição de fragilidade e submissão ao comportamento humano dessas espécies. Os arranjos encontram-se em caixas de madeira, então, estas só terão viabilidade para continuarem vivas no caso de serem adotadas e plantadas.

Quando os canteiros se deslocam para nossas residências, vivemos sobretudo a possibilidade de documentar os arranjos e observar tais espécies, suas características, principalmente quanto as intempéries. De fato após coletar e cuidar dos canteiros, abandoná-los é um movimento pesado. Quando voltamos para nosso "lugar" da infância, nossa cidade, bairro, e percebemos as transformações que ocorrem, os lotes que já não são vagos, as casas reformadas e modernizadas, se ouve sempre aquelas frases nostálgicas de um observador, da criança que retorna e que dispôs todo seu tempo para atentamente conhecer e permanecer nas ruas e recantos baldios.













Depósito

Manifestação do Vassourão

Exposição: Mar... que falta
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